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Como não tecer, nos teus mamilos...

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  Como, não tecer,  nos teus mamilos, As breves delicadas  gotas de chuva. Buriladas num relevo de amoras esborrachadas em vinho de medronhos. Como não  tactear nas sementes dos teus seios ou na orla do  teu  umbigo esse animal desejo de devaneios ansiando pelas setas de cupido O meu desejo é  entalhar-te esculpir-te deusa em rosas púbicas encastoar-te numa  magnólia desfolhada em  versos outra maneira será mais sóbria em desfolhar -te. Como não escrever sob os teus seios tesos chilreios  de  andorinhas desta sorte  de meneios tão maninha que mais  me não   causa que ãnsias sem  receios  . Afundo-me  no teu enigma de Vénus com trompas e  flores de  pinho aspiro ostras , um céu marinho o triangiulo entre as tuas coxas , é que que me seduz. E o champagne nebuloso de teu velo  como  regá-lo  do vinho   das crateras se me perco entre as odoriferas heras entre arrufos de línguas  no teu grêlo. Os teus lábios  carnudos  de rosas são como  flores de mar dentro de mim As tuas nádegas, são almo

Cânone enigmático

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  cânone enigmático   pressinto a água cristalina de que és feita a dissolução do sangue na paleta em que espraias as ilusões do dia   caminhas na quietude do azul rugoso do musgo elevando a saia rodada nos desníveis dos passeios para o assalto dos meus sonhos   não abres mão de um simples acorde nem no intervalo em que me devoras   em ti correm cavalos à garupa de éguas nas veias levas o vento dos caprichos a alegria fina do suco das amoras   só tu diluis na alegria o sangue das amoras de que és feita a acidez dos metais que espremo na paleta a várias vozes   sou eu que te persigo no poema e desabo em desastre no coração do rio   o sangue das amoras e da alegria lethespaiva@copyright

A Glande

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  A Glande Toca a glande Sente o sangue Da flor exangue De água a pétala A rosa abrindo à seiva leitosa de um cogumelo. Borboleta   sem  asa que grita e brota brisa que marisca O perfeito nardo… José André de Sousa

A erótica matrioska

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  A erótica matrioska   Surrealidades do Amor Profundo   Os sonhos complacentes   Nesses locais havia vida, eram como sombras ou reflexos do lago de não existir. Porém , era nos reflexos de prata das árvores que havia no lago, que o arúspice lhe apontava o fio da vida na navalha oculta de descobrir alguma coisa. A memória traía- o facilmente quando abria os olhos sem pestanejar e o rumor do bulício citadino mergulhava-o no esquecimento de já ter sido substância ou alma da filosofia de viver sempre outra vida para além da sua na descoberta do nada. Nesses locais que eram sonhos ou possibilidades de viver no labirinto das engenharias do zodíaco, lembrar era por demais esquecer, e havia sensações por dentro que ou afloravam na pele como o doce arrepio das donzelas ou tudo era mistério sem ter acontecido, falácia de margaridas buscando o sol. Para lá desse caminho na certeza de ter vivido o nunca, havia a estrada que zumbia em nós no sentido do bater martelado nos tímpanos trad